Agora, mais do que nunca pude perceber o quanto a vida é feita de momentos. De repente, você toma um rumo que quando você menos espera você está ali, parado, extasiado, sem condições de perceber o quão bom está sendo o que você está vivendo.
Eu não quero analisar tudo hoje, muito menos tentar descobrir o que vai acontecer amanhã, porque seja lá o que for, será preciso construir.
Começa com uma idéia, vai pro papel e vira um desenho. É sempre assim. Do papel ganha vida, sai do chão e cresce. E a gente mal pode acreditar que um dia foi só uma idéia disforme, quase abstrata.
E como toda construção, antes de qualquer coisa, vamos precisar preparar o terreno, com solidez e estabilidade pra depois montar os alicerces. Ah, os alicerces!
Ultimamente não tenho achado difícil lidar com vontades que ficam martelando na cabeça por muito tempo. Com muito custo aprendi que as coisas levam um certo tempo para acontecer. Nada vem por acaso. É clichê, parece papo de auto-ajuda, mas é a mais pura verdade. Não que eu não tenha desperdiçado alguns minutos de sono pensando nas aflições ou mesmo me perdendo por alguns momentos quando algo sai do controle, mas tenho feito questão de me lembrar que quanto mais a gente complica mais complicado fica. Os alicerces.
É tudo tão simples. É gostoso pensar que com certeza estamos sempre construindo alguma coisa. E que sempre fica o que é bom. O que é sólido. O que tem perfeita estrutura impecável.
E ninguém disse que ia ser fácil, ninguém disse que ia ser rápido, ninguém disse que você quer, ninguém disse q eu quero, mas de repente, sei lá deu uma vontade de começar a tirar da cabeça e começar a construir.
Warley Vieira
* no embalo de 5:19 - Matt Wertz